Foto de deputado em cuecas levou à primeira demissão no Congresso por falta de decoro

O parlamentar Barreto Pinto perdeu o mandato em 1949 após posar para a revista O Cruzeiro de roupa íntima e casaca
Um deputado que apareceu de cueca samba-canção na foto de uma revista, um outro que atacou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e louvou a ditadura militar e uma deputada apontada como mandante do assassinato do marido.
A Câmara dos Deputados poderá dizer em breve se, de 1949 para 2021, as definições para quebra de decoro parlamentar foram atualizadas no Brasil.
O episódio da cueca, na década de 1940, levou à primeira cassação de um deputado por violar o decoro. O alvo: Edmundo Barreto Pinto (PTB-DF), condenado pelos pares após ter aparecido em 1946 nas páginas da revista O Cruzeiro trajando casaca e uma peça íntima até comportada para os padrões atuais.
Foi um fuzuê. O político chegou a processar os responsáveis pelo ensaio-reportagem “Barreto Pinto sem máscara”, o fotógrafo Jean Manzon e o jornalista David Nasser, dizendo que fora ludibriado, mas não teve jeito.
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